Manhã de domingo,
percorrendo as estradas
em companhia
de Soliana
com destino a
Ribeirão de Areia,
fui revivendo em lembranças
as minhas escapulidas
pelos matos
na fazenda do
avô Zeca, em Sucuriú,
e a convivência
sem cerimônia
com as galinhas
e porcos
por entre os
canteiros de alfaces
e mostardas,
o laranjado
das morangas,
o adocicado
das mangas
e no curral
manhãzinha,
o leite bebido
em caneca esmaltada.
E como se
eu folheasse um albúm
de imagens,
me encontrei
com o Coral Ribeirão
de Areia
e suas vozes
brejeiras
entre sonoros
cantos de
passarinhos
assobios largos
de meninos
sobre as
voltas e
revoltas de
montanhas
de um
clima seco
e árido,
assim mesmo, como
nos versos de Grace,
para um outro
ensaio do esquete
cênico musical
na manhã de
um azul encarnado.
Em minhas mãos
a câmara fotográfica
e o desejo,
porque não dizer
impossível,
de capturar
em imagens
a alegria contagiante
dos seus sorrisos,
o brilho intenso
dos seus olhos,
a doce melodia
dos seus lábios,
e em seus
corações, o vermelho
impregnado
das terras do Jequitinhonha.
Na beleza da manhã encarnada
de prosa e poesia, cores e cantos,
a força sedutora e encantadora da vida
e o seu
poder de eternizar
os momentos.
Na sexta-feira, lua cheia, em Araçuaí, Alessandra e Kennedy,
integrantes do Coral Ribeirão de Areia, realçaram em cores, alegria e melodias,
o V Sarau da Tetracorde - Escola de Música, no Espaço Vale com Valor.
Alessandra e Kennedy,
e a companhia de Dêner, Diêgo,
Grace, Orfeu e amigos
no Espaço Vale com Valor.
Muito lindo e marca intensa deste blog, o registro da capacidade de compreender o mundo pelo sensível, e, não somente pela razão.
ResponderExcluirAmei a lindeza da simplicidade do figurino, e, o cenário onde os integrantes do coral interpretam o mundo cantando.
Penso que, hoje, o artista Lori Figueiró nas terras do Jequitinhonha, revela em imagens, as imagens de criança que o formaram um profissional comprometido com o sensível.