Quero
( um olhar profundo
em seus olhos
e muitos cuidados
)
Quero a luz da poesia
nos olhos de Aleila.
A dança das minhas mãos
no sorriso dos lábios
da Menina,
- tempo de latência
para tudo
o que se tem para
viver.
Quero encontrar o lencinho branco
molhado de orvalho
na canção de D.
Evangelina,
numa das estações do
meu interior.
Quero Sandra,
o tempero de avó
Anna
nos grãos de uvas
da sua erudição
solitária,
lá, nas outras
paragens
do centro-oeste.
Quero a paina
e o bater da paina
e o voar da paina
nas sacudidas
alinhavadas
de Lilia, mulher
assim de ser:
que nem braçada de
cana-
da bica para os
cochos
dos cochos para o
tachos,
nas rememoriações de
Riobaldo,
ali, onde esses
gerais
são sem tamanho.
Nos versos em acróstico
de Adilene Oliveira
brincante riqueza
natural
do Jequitinhonha,
quero a força-extremosa
de Rosa Nílha e mãe
Gera,
os filhos de Sanete
em Mocó dos Pretos
e os filhos de vó
Madalena,
todos, em duas
quantidades iguais
de treze.
Quero Maria de Celso
e Geni do Congado
e o empregnado dos
gestos
e cores
de terras dançantes
no suor da Chapada.
Quero o Norte do olhar
nos olhos de Aneli,
e também a dança
para um lado
e outro
brincando de
procurar
o ar que você respira.
( para Sandrinha Barbosa Nogueira)
( para Sandrinha Barbosa Nogueira)
Lori
Figueiró
Sandrinha e Lori, pude sentir a força do vento nos momentos lindos do QUERO.
ResponderExcluirDiêgo, e suas palavras: enrgizando os trabalhos do bem querer. A você amigo querido, toda a essência estimulante do meus dançares. ... Junto ao https://www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Memorial-do-Vale-487363121390828/ Centro de Cultura Memorial do Vale Diêgo saúdo você amado. ... E as suas palavras e escrita reflitam a força do vento no próximo trabalho!
ExcluirAs poéticas do corpo estejam presentes na construção da interpretação de Quero! Lori Figueiró, você em mais uma imersão pelo vale, tnha luz em suas pesquisas pela tradição e ancestralidade.
ResponderExcluir