quarta-feira, 29 de abril de 2015

Alguns moradores das comunidades de Coqueiro Campo e Campo Buriti contemplando suas imagens, ou de seus famíliares, no livro "Reflexos ao calor do Vale".



Izabel Alves Alecrim



Faustina Lopes da Silva



Faustina Lopes da Silva e 
José Cupertino Pereira dos Santos



Leandro Lima dos Santos,
Neusa Gomes dos Santos e
Eva Gomes Francisca Lopes



Kátia da Silva Francisco,
Davi Francisco da Silva e
Pedro Claudeir Gomes Francisco















Lori Figueiró e Sandrinha Barbosa Nogueira, que movimentos a vida nos traz, hein!?
Fico pensando como escrever algo que represente a gama de emoções que tive ao receber meu exemplar, autografado, do livro de imagens poéticas ou de poesias através de fotos, muito belas, por sinal, REFLEXOS AO CALOR DO VALE, do meu amigo, diretor e fotógrafo particular, Lori Figueiró.
Qualquer manifestação de êxtase, qualquer elogio diante de algo tão belo pode parecer suspeito, pela proximidade que tenho com o autor(fotógrafo). Dizer da delicadeza do texto do Professor Edson, da produção cuidadosa da Roseli e Bruna, da tradução sensível do Marcelo e da inspiração incandescente de Sandrinha, também pode parecer pretensão de um simples ator de teatro do Vale do Jequitinhonha que se reconhece em cada página, em cada fotografia deste livro. O primeiro de uma série de volumes que virão.
Aceito correr o risco. A começar pela capa, o rosto lindo da dona Ana, com um sorriso maroto, cúmplice, de quem se deixa ser fotografada. Depois o jogo em preto e branco do Pico do Itambé e do campo de cebolinhas, este lá no final. A dedicatória rebuscada e instigante à Sandra, as citações e o recheio com tudo que há de mais humano, portanto lindo, belo e misterioso: o meu povo. Em sua maioria, gente simples deste ser (tão) mineiro. Gente com a pele curtida de sol, com cheiro de terra e suor que produz pão, dignidade e afeto. É esse o diferencial no trabalho de Lori, o afeto, o vínculo que é estabelecido com essa gente maravilhosa nessa vastidão de Vale. Lori Figueiró entra não só na casa, mas também no coração dessas pessoas. Um trabalho íntimo que se desdobra em sentimento de respeito e amor pelo que faz e principalmente por quem o acolhe. Dizer que ele revela a beleza de pessoas anônimas, não seria justo, pois são pessoas com estórias e histórias de vida e saberes que moldam e forjam a nossa História. Têm nome e endereço.
As parteiras, os benzedores, trovadores, brincantes, trabalhadores e trabalhadoras dos diversos ofícios (quase extintos), gente de fé, crianças, idosos com vitalidade e disposição a viver invejáveis, são alguns exemplos que com certeza chamarão a atenção do leitor que terá em mãos um registro do fim de uma era, nas palavras de Lori.
Cabe a mim, agradecer pelo presente e dizer que o Vale terá o prazer de lançar em breve, esta obra maravilhosa que homenageia a minha gente.

Diêgo Alves

 
O livro no coração da família, páginas que abrem e reinscrevem histórias!

Beth Poesia Guedes


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