Izabel Alves Alecrim
Faustina Lopes da Silva
Faustina Lopes da Silva e
José Cupertino Pereira dos Santos
Leandro Lima dos Santos,
Neusa Gomes dos Santos e
Eva Gomes Francisca Lopes
Kátia da Silva Francisco,
Davi Francisco da Silva e
Pedro Claudeir Gomes Francisco
Lori Figueiró e Sandrinha Barbosa Nogueira, que
movimentos a vida nos traz, hein!?
Fico pensando como escrever algo que represente a
gama de emoções que tive ao receber meu exemplar, autografado, do
livro de imagens poéticas ou de poesias através de fotos, muito
belas, por sinal, REFLEXOS AO CALOR DO VALE, do meu amigo, diretor e
fotógrafo particular, Lori Figueiró.
Qualquer manifestação de êxtase, qualquer
elogio diante de algo tão belo pode parecer suspeito, pela
proximidade que tenho com o autor(fotógrafo). Dizer da delicadeza do
texto do Professor Edson, da produção cuidadosa da Roseli e Bruna,
da tradução sensível do Marcelo e da inspiração incandescente de
Sandrinha, também pode parecer pretensão de um simples ator de
teatro do Vale do Jequitinhonha que se reconhece em cada página, em
cada fotografia deste livro. O primeiro de uma série de volumes que
virão.
Aceito correr o risco. A começar pela capa, o
rosto lindo da dona Ana, com um sorriso maroto, cúmplice, de quem se
deixa ser fotografada. Depois o jogo em preto e branco do Pico do
Itambé e do campo de cebolinhas, este lá no final. A dedicatória
rebuscada e instigante à Sandra, as citações e o recheio com tudo
que há de mais humano, portanto lindo, belo e misterioso: o meu
povo. Em sua maioria, gente simples deste ser (tão) mineiro. Gente
com a pele curtida de sol, com cheiro de terra e suor que produz pão,
dignidade e afeto. É esse o diferencial no trabalho de Lori, o
afeto, o vínculo que é estabelecido com essa gente maravilhosa
nessa vastidão de Vale. Lori Figueiró entra não só na casa, mas
também no coração dessas pessoas. Um trabalho íntimo que se
desdobra em sentimento de respeito e amor pelo que faz e
principalmente por quem o acolhe. Dizer que ele revela a beleza de
pessoas anônimas, não seria justo, pois são pessoas com estórias
e histórias de vida e saberes que moldam e forjam a nossa História.
Têm nome e endereço.
As parteiras, os benzedores, trovadores,
brincantes, trabalhadores e trabalhadoras dos diversos ofícios
(quase extintos), gente de fé, crianças, idosos com vitalidade e
disposição a viver invejáveis, são alguns exemplos que com
certeza chamarão a atenção do leitor que terá em mãos um
registro do fim de uma era, nas palavras de Lori.
Cabe a mim, agradecer pelo presente e dizer que o
Vale terá o prazer de lançar em breve, esta obra maravilhosa que
homenageia a minha gente.
Diêgo Alves
O livro no coração da
família, páginas que abrem e reinscrevem histórias!
Beth Poesia Guedes
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