Gostei do título do livro: Alinhavos de vida. Isso porque penso que ninguém registra tudo. E aí me lembro do Umberto Eco ao dizer que a escrita - seja qual for a sua linguagem - de um texto é muito preguiçosa, pois o escritor deixa sempre uma parte de seu trabalho para a ação cooperativa do leitor. Por isso, o sentido de "alinhavos", a meu ver, aponta para a articulação meio frouxa das peças de um tecido a serem conectadas pela ação de seus leitores. Com essa frouxidão, os panos ficam meio bambos, meio flexíveis, abertos as outras histórias, a formar novos relatos de vida. É o que posso ver: as pessoas que participam do lançamento estão a manipular as peças do tecido, articulando outras histórias, outras vidas... como se a vida não tivesse fim. Por isso os "Alinhados de vida" constituem um texto meio aberto, meio frouxo, permitindo, humildemente, a contribuição de outras vezes, cumprindo a vocação cooperativa do leitor na leitura e produção de textos. Parabéns. Abraços.
Edson Nascimento Campos
Fotografia de Silvio Diôgo
É aqui no Vale do
Jequitinhonha que situa o município de Jenipapo de Minas.
Em meio a montanhas,
num clima de festa, alegria, vive um povo que busca
driblar as adversidades
do sertão nordeste mineiro com o encantamento pela
vida.
Gente hospitaleira,
tecelãs de sonhos, dançarinos da liberdade, cantores da vida.
É na simplicidade, no
culto a seus valores e costumes que encontra a energia
para contagiar a todos
que aqui vivem ou por aqui passam, fazendo deste lugar
uma magia de sonhos,
ritmos e cores que embriaga a alma humana.
….
Dedicamos este livro a
todos aqueles que acreditam no
Ser Humano e cantam a
sua beleza.
Adna Figueiró Duarte
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