Veja- me só que elegância
Em que ponto eu hoje estou
Com esta bela sombrinha
Que o padrinho me comprou
Andando assim como eu ando
Toda galante sombrinha
Não há ninguém que me deixe
De julgar como uma mocinha
Quero que todos exclamem
Isso sim não é menina
Repare e veja que é
Uma mocinha pequenina
Seguro na minha sainha
Como faz toda senhora
Mas não se ria de mim
Senão daqui eu vou me embora
E quem muito há de gostar
De me ver assim vestida
Toda catita e galante
É a mamãezinha querida
Ilídia Batista Lopes, com seus
99 anos, no entardecer
do dia 30 de janeiro de 2015,
declamando e interpretando
“Veja-me só que elegância”, poema
de autor desconhecido,
que ela memorizou com a idade de 8
anos, frequentando a
Escola em São Gonçalo do Rio das
Pedras, Serro, MG.
Creio que, inversamente à pintura, o
futuro ideal da fotografia
é a fotografia privada, isto é, uma
fotografia que assume uma
relação de amor com alguém. Que só
tem toda a sua força se
tiver havido um laço de amor, mesmo
virtual, com a pessoa
representada. Isso acontece em torno do
amor e da morte.
É muito romantico.
Roland Barthes, O grão da voz.
Meu avô, declamava esse poema e eu nunca esqueci dele, mas nunca tinha visto na internet... obrigada por postarem, faltou um vídeo dela declamando...
ResponderExcluirAmo esta distinta senhora . Com ela estive 3 vezes . E todas ela recitou está poesia . Rimos e abraçamos muito. Tenho vídeos e fotos com ela . Tenho pensado muito nela ultimamente. Estou sem notícias. Há quase 3 anos fui a BH no mercado novo . Havia uma galeria de artes . Vi sua foto enorme em preto e branco . Logo vi, que conhecia aquela pessoa. Imediatamente liguei em São Gonçalo, a saber notícias. Contar a novidade. Passaram se 2 anos , com esta pandemia não mais fui lá, nem tive notícias. Se vocês tiver por favor me respondam . Ela é uma das criaturas mais doce, que tive a honra é o prazer de conhecer e prosear .
ResponderExcluirEu tenho vídeos dela . Alguns .
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