sábado, 12 de outubro de 2013

Coral Ribeirão de Areia, Imagens, Prosas e Poesias XVIII

Poesia


Em nossa comunidade o ribeirão já não corre água há muitos anos.
Mas Lori, nos convidou a pescar prosas, versos, cantigas e
poesias, cores e luzes em imagens que fossem ardentes
como um soluço sem lágrimas,
que tivesse a beleza das flores do cerrado
e que permanecesse em nossos corações
a pureza das chamas existentes.

                                                                          Ingrid Estefani Leite Lisboa, 13 anos.





























Fotografia


Fotografar o silêncio é o mesmo que ouvir o som do vento, das águas, 
ou seja, os sons que a natureza possui. 
Fotografar o perfume de um jasmim é suavizar
as poeiras que flutuam pelo ar. 
Fotografar a existência de um lagarto ou de uma
lesma, é assistir o existir de Deus na face da terra. 
Fotografar o perdão é apreciar
a poesia simples que há dentro de cada um de nós.

                                                                                Ingrid Estefani Leite Lisboa























Eu tentei

Eu tentei decifrar o canto
dos pássaros no meu violão.
Eu tentei fotografar o amor
que passava sobrevoando
entre seres resplandecentes.

Eu tentei.

Eu tentei levar a dança
para os corpos enferrujados.
Eu tentei levar comigo a paz,
o amor, a união, o perdão.

Em tudo isso eu tentei.
Difícil foi não tentar!

                                              Karen Antonia Ferreira, 13 anos.
























Lá detrás daquela serra
esqueci uma flor
esqueci meu namorado
procurando outro amor.

                                        Kananda Jennifer Leite Lisboa, 9 anos.


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