sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Coral Ribeirão de Areia, Imagens, Prosas e Poesias X


Karen Antonia Ferreira,
12 anos


Karen Antonia Ferreira














Bom é
constar das paisagens
como um rio, uma pedra.

                                Manoel de Barros








Franciele Rabelo de Miranda,
10 anos















Milene Rabelo de Miranda,
15 anos


Milene Rabelo de Miranda















Dentro de mim
eu me eremito
como as pedras do ermo.

                               Manoel de Barros



                          Fotografia de Franciele Rabelo de Miranda



Milene Rabelo de Miranda













O carro tem dois faróis
que ilumina a avenida
seus olhos são estrelas
que iluminam a minha vida.

                                Pesquisa de Milene Rabelo de Miranda




Milene Rabelo de Miranda















Poeta
é uma pessoa
que reverdece nele mesmo.

                                  Manoel de Barros




Mariana Carolina Ferreira Leite,
12 anos


Mariana Carolina Ferreira Leite














Na estrada, ponho meu corpo a ventos.
Aves me reconhecem pelo andar.

                                         Manoel de Barros




                                  Fotografia de Milene Rabelo de Miranda



Tenho o privilégio de não saber quase tudo.
E isso explica
o resto.

                                           Manoel de Barros


 
Com a intenção de fazermos juntos um inventário da comunidade a qual
pertencem, as caminhadas com as crianças e os jovens do Coral Ribeirão
de Areia foram pensadas e planejadas com a intenção de transformar os
momentos de descontração e captura de imagens, uma simples oficina,
em momentos de integração e compartilhamento de saberes, proporcionando
novos conhecimentos-reconhecimentos da comunidade em que vivem
e nasceram, e no fortalecimento dos laços afetivos, familiares e sociais.
Possibilitando assim, a transformação de reflexões e experiências de vida
em protagonismo e empoderamento juvenil.

Ancorado nas memórias de uma infância e juventude, vivenciados com
intensidade no alto e médio Jequitinhonha, venho me valendo ainda da
poesia do poeta matogrossense Manoel de Barros, e a sua sensibilidade
em construir uma obra através do olhar, dos sentimentos e emoções da
criança que foi, e que a muito eu aprendi a amar e que tanto me encanta,
para desenvolver e concretizar o trabalho proposto.

                                                                                                  Lori Figueiró

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