...
Eu queria pegar com as mãos no corpo da manhã.
Porque eu achava que a visão fosse um ato poético
de ver.
...
Manoel de Barros
Angelica Moreira de Caldas,
15 anos
Angelica Moreira de Caldas
Keilla Estefany Ferreira,
14 anos
Keilla Estefany Ferreira
Christy Ranielly Moreira dos Santos,
11 anos
Crisley Raiane Moreira dos Santos,
7 anos
Crisley Raiane Moreira dos Santos
Crisley Raiane Moreira dos Santos
...
Um dia que outro eu contei para a Mãe que tinha visto
um passarinho a mastigar um pedaço de vento. A Mãe
disse outra vez: Já vem você com suas visões! Isso é
travessura da sua imaginação.
É a voz de Deus que habita nas crianças, nos passarinhos
e nos tontos.
A infância da palavra.
Manoel de Barros
Julia Jennifer Moreira dos Santos,
9 anos
Poeta
é uma pessoa
que reverdece nele mesmo.
Manoel de Barros
Crisley Raiane Moreira dos Santos
Angelica Moreira de Caldas
Julia Jennifer Moreira dos Santos
Julia Jennifer Moreira dos Santos
Na estrada, ponho meu corpo a ventos.
Aves me reconhecem pelo andar.
Manoel de Barros
Christy Ranielly Moreira dos Santos,
Crisley Raiane Moreira dos Santos
Uma violeta me pensou. Me encostei no azul de sua tarde.
Manoel
de Barros
Fotografia de Christy Ranielly Moreira dos Santos
Dentro
de mim
eu me eremito
como as pedras do ermo.
eu me eremito
como as pedras do ermo.
Manoel de Barros
Com a intenção de fazermos juntos um inventário da comunidade a qual
pertencem, as
caminhadas com as crianças e os jovens do Coral Ribeirão
de Areia foram pensadas
e planejadas com a intenção de transformar os
momentos de
descontração e captura de imagens, uma simples oficina,
em momentos de
integração e compartilhamento de saberes, proporcionando
novos conhecimentos-reconhecimentos da comunidade em que vivem
novos conhecimentos-reconhecimentos da comunidade em que vivem
e nasceram, e no
fortalecimento dos laços afetivos, familiares e sociais.
Possibilitando assim, a
transformação de reflexões e experiências de vida
em protagonismo e
empoderamento juvenil.
Ancorado nas memórias
de uma infância e juventude, vivenciados com
intensidade no alto e
médio Jequitinhonha, venho me valendo ainda da
poesia do poeta
matogrossense Manoel de Barros, e a sua sensibilidade
em construir uma obra
através do olhar, dos sentimentos e emoções da
criança que foi, e que
a muito eu aprendi a amar e que tanto me encanta,
para desenvolver e
concretizar o trabalho proposto.
Lori Figueiró
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