sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Coral Ribeirão de Areia, Imagens, Prosas e Poesias XI



As coisas que não tem nomes são mais pronunciadas
por crianças.

                                                              Manoel de Barros





                           Fotofrafia de Franciele Rabelo de Miranda, 10 anos





 Franciele Rabelo de Miranda


 Franciele Rabelo de Miranda


 Franciele Rabelo de Miranda












...
Eu queria pegar com as mãos no corpo da manhã.
Porque eu achava que a visão fosse um ato poético
de ver.
...

                                                                Manoel de Barros





Livia Vitória Gomes,
8 anos



                     Livia Vitória Gomes














Sou livre
para o silêncio das formas
e das cores.

                                     Manoel de Barros





Livia Vitória Gomes
                                   Fotografia de Franciele Rabelo de Miranda

...
Um dia que outro eu contei para a Mãe que tinha visto
um passarinho a mastigar um pedaço de vento. A Mãe
disse outra vez: Já vem você com suas visões! Isso é
travessura da sua imaginação.
É a voz de Deus que habita nas crianças, nos passarinhos
e nos tontos.
A infância da palavra.

                                                                       Manoel de Barros


   
Eu tentei decifrar o canto
dos pássaros no meu violão.
Eu tentei fotografar o amor
que passava sobrevoando
entre seres resplandecentes.

Eu tentei.

Eu tentei levar a dança
para os corpos enferrujados.
Eu tentei levar comigo a paz,
o amor, a união, o perdão.

Em tudo isso eu tentei
Difícil foi não tentar.

                                                       Karen Antonia Ferreira, 12 anos

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