Enquanto caminhava pelas ruas de Padre Paraíso com os jovens do Projeto
Olhares em
Foco, coordenado pela ASCOPP, recordei Carlos Rodrigues Brandão:
em geral, pensamos
que compreendemos algo quando incorporamos algo
novo em nosso
repertório. Essa é uma visão correta, mas limitada a respeito
do
ensinar-e-aprender. Na verdade, se tudo na vida são trocas e
interações,
se tudo são
diálogos contínuos, múltiplos e crescentes, então, na verdade,
conhecemos e
compreendemos algo quando fazemos parte dos círculos de
vida e de saber em
que aquilo é compreendido. Refletindo
e me reconheçendo
nos seus ensinamentos,
na sua sensibilidade e compreensão em uma educação
regida pelo não
individualismo, recordei ainda de Riobaldo, já fazendeiro, lá
no Grande Sertão:
Veredas, mestre não é quem
sempre ensina, mas quem
de
repente
aprende. E assim, esticando uma reflexão aqui,
exercitando uma outra
ali, ou provocando uma outra mais
próxima, vou me assegurando em Paulo Freire
que ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
que ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
Lori Figueiró
Sandra Alves Miranda
Milena Vicente Marques
Naiara Gomes Lima
Jessica Gonçalves de Oliveira
Naiara Gomes Lima
Sandra Alves Miranda
A fotografia é uma forma de ficção. É ao mesmo tempo um registro da
realidade e um
auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira.
Gérard Castello Lopes
Fotografia de Nayane Esteves Oliveira
Assim, na prática da significação para o educando e o educador, desejo sempre luz nos seus trabalhos!
ResponderExcluirSempre!