domingo, 24 de janeiro de 2016

A menina de lá












Por Ilídia, com Ilídia




























Com Ilídia, para Ilídia
















Rosas

Segundo a lenda antiga
Maria com São José
fugindo da gente inimiga
transpondo caminhos a pé

e a proporsão que Maria
deixou rastro no chão
todos os caminhos floriam
de rosas em profusão

um branco doce suave
rosas que nenhuma havia
pela terra que não fossem
da cor dos pés de Maria

depois do tempo volvido
o peso de imensas cruzes
pelo caminho florido
um homem passou Jesus

passou pelas barracas
nas asas das abelhas
nos tufos das rosas brancas
brotaram rosas vermelhas

só duas cores havia
de rosas que aqui resistem
a cor dos pés de Maria
e a cor das chagas de Cristo.


Autor desconhecido,
por Ilídia Batista Lopes.





Por Ilídia




















Veja- me só que elegância


Veja- me só que elegância
Em que ponto eu hoje estou
Com esta bela sombrinha
Que o padrinho me comprou

Andando assim como eu ando
Toda galante sombrinha
Não há ninguém que me deixe
De julgar como uma mocinha

Quero que todos exclamem
Isso sim não é menina
Repare e veja que é
Uma mocinha pequenina

Seguro na minha sainha
Como faz toda senhora
Mas não se ria de mim
Senão daqui eu vou me embora

E quem muito há de gostar
De me ver assim vestida
Toda catita e galante
É a mamãezinha querida

Autor desconhecido,
por Ilídia Batista Lopes.